Homenagem ao dia da Mulher 2015

quarta-feira, 24 de junho de 2020

CRÔNICAS DE UM COMPANHEIRO APAIXONADO

Os textos seguintes são referentes à vida de um homem maduro e que desejou viver o seu verdadeiro sentimento com outro homem. Desejou amar profundamente o maior amor de sua vida, até então. Uma descoberta ou revelação de 2016 a 2020. Crônicas dedicadas a WNV. 1. O encontro do companheiro apaixonado Em um final de expediente um dia comum de trabalho, eu voltava para casa em um fox preto. Bem na hora do rush do dia 05 de julho e dois dias depois eu completaria 47 anos, já passava das 18 horas, quando o semáforo fecha para mim. Eu fiquei olhando para os lados de um cruzamento de ruas movimentadas. De um lado um posto de gasolina e do outro um açougue. No exato momento em que o semáforo abre para minha passagem surge na calçada do segundo lado, um jovem de camiseta suada, calção e tênis, de súbito deduzi que acabara de sair do treino na academia que ficava a 50 metros dali. Nos olhamos. O meu olhar foi fixo em seus olhos e de longe e o vi retribuindo seu olhar. Fixamente e atentamente ele mirava para mim. Eu prossegui, mas voltei o olhar. Olhei pelo retrovisor enquanto ele permanecia parado obedecendo o sinal e me encarando. Percebi que ele não queria me perder de vista, assim como eu também. Parei mais à frente e lhe dei sinal tanto pela seta esquerda do carro, quanto por gesticulação com a cabeça. Ele olhou para os lados do cruzamento e prontamente mudou sua rota seguindo em minha direção. Suspirei e o aguardei se aproximar. Ao chegar, abri o vidro do carro e o cumprimentei e ele foi recíproco. Mesmo estando indo para o terceiro turno de trabalho e lhe ofereci carona e ele recusou justificando que precisava continuar com seu treino em caminhada e que morava próximo. Trocamos números de telefones e cada um seguiu seu destino. E a partir de então não o tirei do pensamento. Enquanto ministrava a aula preparada para uma turma de EAD de Língua Portuguesa, volta e meia eu pensava nele. Ansiava pelo final da aula pra que em casa eu pudesse registrar seu número e nome e começássemos a conversar. O fato é que ao olhar o celular seu ‘Boa noite!’ já estava postado e fomos conversando, nos conhecendo, sabendo um pouco um do outro. Conversamos por poucos dias sem nos encontrarmos pessoalmente. De repente ele sumiu. Não respondia minhas mensagens e não enviava nenhuma outra. Passei a entender que ele havia perdido o interesse por mim e passei não mais lhe encaminhar mensagens. Dias depois ainda do mês de julho eu fui ao shopping com minha filha menor. Fomos assistir um filme e antes de entrar na sala do cinema fui abordado por um rapaz de 26 anos que me cumprimentou pegando em minha mão. Eu não o reconheci imediatamente o que o deixou perplexo, senti isso. Ele pediu desculpas e foi saindo. De repente pedi para que esperasse e de fato acabei lembrando dele. Ele justificou o motivo de sua omissão quanto às mensagens não enviadas, informou que havia perdido seu celular com todos os contatos. Disse ainda que trabalhava no shopping mas que estava cumprindo aviso prévio por já ter outra oportunidade em vista. Mais uma vez eu lhe dei o meu número que fora registrado naquela mesma hora. A partir daí continuamos nos falando até nosso primeiro contato físico na véspera do dia dos pais do ano de 2016. Uma pessoa tranquila, inteligente, educada, amiga, mansa quando necessário, estressada quando deveria ser, esperta para o trabalho, arisca como tantas outras pessoas. Encontrei nessa pessoa um companheiro pelo qual demonstrei todo o meu carinho, meu afeto e pelo qual eu arrisquei toda a minha história de vida. Arrisquei assumindo-o como meu companheiro apaixonado. Maio de 2020 De: Anjo Para: Nego 2. A carta foda de um companheiro apaixonado Uma carta. Uma escrita explicativa, detalhada e poética visando uma tomada de decisão e que resultou em outra. Por vezes pensei, para que cutucar o que estava à flor da pele? Para que pegar na caneta justamente quando a sensibilidade do parceiro estava assim tão aflorada? Eu sonhava em ser para ele sua melhor escolha. Eu vislumbrava em ser sua melhor escolha. Eu desejava que ele me apresentasse à sua família, aos seus amigos e postasse em suas redes sociais fotos nossas. Quanto sonho! Na carta eu solicitava isso, embora em meses anteriores em um papo informal, ele já havia me revelado que jamais tomaria tal atitude por medo da reação da família e da sociedade. Uma carta escrita por mim, em janeiro, para meu parceiro decidir o que ele pretendia comigo a partir daquela data. Quais seus planos? Não me conformava - de forma totalmente pacífica - em não ser apresentado aos seus familiares e em não saber quais eram seus planos em manter um relacionamento conjugal em que apenas um lado poderia se expor - o que para mim não era mais problema, não me conformava em não ser o companheiro especial para ele tomar sua decisão diante de sua família – ele foi o meu parceiro especial. Foi com ele e por ele que afirmei minha escolha e em momento algum eu me arrependi disso. Mas de fato sua resposta provou o quão forte eram seus sentimentos por este companheiro apaixonado que lhe dedicou seu tempo, sua emoção, sua razão e seu prazer com tanta veemência. Mesmo tendo sentimentos especiais por mim, esses não chegavam a tanto. Não chegavam ao ponto de arriscar sua pele. De certa forma eu precisava agir, correr o risco de perdê-lo, para saber até onde um acolhido é capaz de se arriscar pelo outro. Tolerei com toda calmaria por mais de três anos. Acreditei que logo ele assumiria sua orientação uma vez que eu constantemente lhe oferecia meu carinho, meu tempo e acolhida em meu coração. Eu estive muito presente, sempre ao seu lado e o levava aonde ele poderia ir. Ele era limitado e os lugares por onde o ‘nós’ íamos eram mais limitados ainda. Casa de seus pais e irmãos, jamais! Aniversário de seus parentes, também não. Resenha com seus amigos eu não ia. Em qualquer lugar que os amigos não fossem comuns de minha parte e minha família eu não poderia ir. Não podíamos postar nas redes sociais nossas fotos de passeios e aventuras. Não tínhamos uma rotina cansativa. Nossa vida era vivida de movimentos de ir a lugares variados: bares, shows, clubes, praias, viagens e tantos outros, porém ele ficava mais confortavelmente nesses locais quando conosco estava uma terceira ou mais pessoas, sendo da minha família ou amigos comuns, da família e pessoas do nosso ambiente de trabalho que já nos conheciam como um casal apaixonado. E a carta tão bem moderada. Tão bem vocativa levava-o a refletir sobre essas atitudes e outras ações fugazes, momentâneas, que não merecem serem citadas. Com toda minha intensidade de amor ao meu companheiro eu esperava a atitude de conversar sobre o assunto e repensar sobre a solicitação de um e a decisão do outro. No entanto sua resposta veio categoricamente sem palavras de conforto, ela veio explicitamente dolorosa, de forma mais cruel possível. Um mês depois da carta escrita no dia exato de sua saída de casa sem que ele tenha me dito absolutamente nada, ele anunciou seu veredito, pronunciou sua sentença a quem de fato só queria uma boa companhia, só queria acarinhar, amar e essa maldita sentença matou-me naquele instante. E permaneço morto até o momento. Isso se deu na manhã de uma segunda-feira após acordarmos juntos, nos cheirarmos na cama, banharmos, prepararmos e tomarmos o café, trocarmos de roupa e no exato momento em que eu apertava os cadarços do sapato sentado no sofá da sala, ele saiu do quarto abotoando sua camisa clara de mangas longas, todo lindo, mas sentia-o diferente, calado, desde a noite anterior em que ouvíamos músicas e ele editava fotos no notebook. Ele abriu sua boca tão macia e verbalizou a frase que eu não estava preparado para ouvir - Hoje vou me mudar. Questionei - Como assim? Você não me disse nada. Ele retrucou - Estou dizendo agora. E ainda perguntei - Tem algo que eu possa fazer para você não ir? Respondeu que não. Esta carta escrevi na véspera de ir passar cinco dias na capital do Maranhão cerca de 10 horas de viagem de ônibus. Ao chegar em São Luís eu enviei recado via whatsapp a ele informando sobre a carta e que desejava resposta. Estando ainda lá, eu perguntava seu posicionamento dele sobre a mesma e ele informava que a gente conversava quando eu chegasse. Ao retornar eu o abordei sobre a carta, fui direto à pauta em questão e ele fugia, nada me dizia. Alguns dias seguidos eu pedia a ele uma resposta, ele sempre se esquivava e sempre se mantinha mudo e eu então achei na minha humilde paixão que o nosso amor fosse tomar nova forma até porque ele não mudou na intimidade. E meu amor de foi. E meu companheiro que ouvia tanto desse apaixonado palavras de conforto ditas pelo coração se foi, sem dó e sem compaixão. Ele ouvia frases do tipo especificas de adolescentes apaixonados – Você é especial para mim. Eu amo você. Você é muito lindo. Você é meu nego lindo. Além de frases ditas ele recebia afagos nos olhos, nariz, testa, cabelo, boca, pescoço, peito e suas mãos eram acariciadas por outras que demonstravam bem estar ao seu lado. E sua partida partiu literalmente meu coração. Sua partida me fez um companheiro apaixonado sem reciprocidade. Me tornou um parceiro calado. Me tornou um só vazio. Um abismo dentro mim, me sugava para o lado sombrio. Sua partida me jogou em um estágio emocional em que eu não suportava o bairro que morávamos, as ruas por onde percorríamos, a casa em que vivemos tantos bons momentos. Tive grande dificuldade de reconhecer o que era de dois e que passou a ser de um. Não conseguia ficar sozinho, isso me levava ao desespero, ao temor dentro de mim e dentro da casa desse companheiro apaixonado. Sua partida me jogou ao chão e me tornou o apaixonado mais fraco da parceria. A matéria chorosa. A matéria frágil. Eu chorei, chorei e chorei ao acordar, no transporte de todo dia, na ida ao trabalho, no próprio trabalho, ao falar sobre nós. O tempo todo o choro era a minha tentativa de aceitação e ou superação. O retorno para casa aflorava a dor maior, agora sem o companheiro, sem a parceria, sem ele perto de mim. Sua partida transformou esse companheiro apaixonado em um sonhador melancólico que dorme e acorda com o amado em sonhos e em todos os instantes de sua vida. Maio de 2020 De: Anjo Para: Nego 3. Status de um companheiro apaixonado Por querer saber como estava e com quem estava eu buscava vasculhar suas redes socias sem que ele percebesse e sempre que eu o via em fotos eu me transportava para o nosso mundo. O mundo que criei para viver com ele, o mundo de momentos fascinantes em que ficávamos juntos. Sua companhia para mim era de excelência, era o bastante para nutrir o meu amor por ele. Estar com ele me fazia a pessoa mais acolhida do mundo. Não importava em quais lugares andávamos e permanecíamos juntos. Quando não imaginava isso eu ia para outro plano e me questionava por qual motivo eu não estava lá com ele, para que seu semblante melhorasse e não transparecesse tanta tristeza e desanimo assim quanto o meu. Mas no fundo do meu coração tudo o que eu queria era saber dele. Também vagava nas mensagens curtas expostas por ele em seu status, houve momentos que eu me recusava a abrir e por tantas vezes nossos fãs me falavam sobre suas postagens e sobre sua vida e eu ouvia calado e ou respondia de coração partido que não gostaria de saber de sua vida, afinal ele tomou a decisão de não mais compartilhar sua vida comigo e de não dar satisfação do que faz àquele que um dia lhe amou, zelou e cuidou e com quem não mais desejou ter uma vida conjugal. Desejava apenas ler e ver mensagens que nas entrelinhas estivesse escrito uma mensagem diretamente a mim, o que nunca consegui. Pode ser que houve esta mensagem, mas fora publicada em dias em que eu me recusei a visualizar e que os nossos fãs também esqueceram. Eu iludido, esperava constantemente um ‘oi’ de reaproximação, um ‘oi’ de saudade, um ‘oi’ de eu vou voltar pra você. Me torturava sempre em querer algo que não era decidido por mim e nisso o meu coração enfraquecia, amolecia, tremia e ainda espero, todos os dias, uma palavra, uma frase diretamente dele para o meu coração apaixonado. E eu no meu status lhe enviei mil fotos e mensagens indiretamente e outras tantas mil diretamente para que ele visualizasse e em meu pv me desse um ‘oi’ para me confortar de tanta solidão e saudade. No entanto assim como as mensagens que eu lhe enviava diretamente em seu pv e que foram ignoradas, rejeitadas, assim também o fez. Salvo quando retrucava no status com uma grosseria indiretamente às minhas insistências. Desisti de visualizar seus posts que eram poucos, ao contrário dos meus, mas não desisti do amor que lhe tenho. Não desisti de esperar por ele. Não desisti de fortalecer o quanto ele é importante para mim. Guardo em mim as mesmas emoções vividas com ele desde o nosso primeiro olhar, nossa primeira conversa, nosso primeiro amor. Maio de 2020 De: Anjo Para: Nego 4.A espera de um companheiro apaixonado Mais um final de semana sem a presença do amor da minha vida. Imbuído de mil sentimentos especialmente de saudades eu me retraio no meu mundo com largos sorrisos estampados no rosto ao mostrar-me nas fotografias de todo dia, exibidas nas redes sociais e na extensa solidão extravasada no meu coração e na minha alma de companheiro apaixonado por não poder viver o romantismo maior que existe em mim. Até eu saber por um dos nossos fãs (que não são poucos), que ele estaria nesse fim de semana na chácara da minha família, eu permaneci como já mencionei, com largos ‘forçados’ sorrisos, com o coração vazio e a alma extravasada. A partir de então redobrei meus sentimentos de solidão, de angústia, de ansiedade e criei milhões de expectativas, mas não consegui controlar meu coração para esperá-lo com calmaria. Vaguei em mil devaneios de palavras ditas por ele aos meus ouvidos e de atitudes que só ele sabia tomar, entre elas, o abraço e o beijo macio no companheiro apaixonado. Mesmo em tempo de isolamento social causada pela pandemia mundial, estou pronto para recebê-lo com todas as vontades de (re)viver intensamente o amor. Na tarde desse dia desabei com minha mente nas ilusões de um amor perdido por medo das opiniões familiares e sociais que perduram a vida inteira de quem deseja optar por sua orientação sexual e por uma vida verdadeira e feliz. Desabei em ansiar pela chegada dele a qualquer momento. Todo ruído de motor me chamava atenção, acelerava mais meu coração. Eu olhava para os dois lados do caminho que dava acesso à casa da chácara dos meus pais e eu com minhas mãos usando luvas centradas em debulhar milho e a mente vagando no meu sofrimento. Eu o buscava o tempo todo e o via descendo e ou correndo para cumprimentar primeiramente este ser romântico e apaixonado. E nada! E nada! E nada dele chegar! O tempo foi passando. O sol foi descendo. A noite foi surgindo. E eu desabando nas minhas expectativas. O quarto estava aconchegante, o mesmo em que dormíamos juntos. A noite não me acolheu tão bem, por não aceitar dividir o meu eu sofrido e apaixonado com a minha desilusão apaixonada. A noite desejou me acolher, me abraçar, enquanto eu permanecesse no primeiro estágio – sofrido e apaixonado e me recusava enquanto me abrigasse na mais sensata desilusão apaixonada e na espera por alguém que não vem, que não veio e que não virá neste fim de semana. E eu fiquei entre a noite e meus pensamentos pelo amor da minha vida. Amanheceu e não consegui ser acolhido pela noite e pedindo aos céus que o novo dia me acolha e me mantenha de pé para criar e viver sofridamente novas expectativas. Até as 10 horas da manhã eu me acabei de pensar nele e prossegui na debulhação. Decidi tomar uma cachaça comum, pura e depois com refrigerante de cola. Ah! Coca cola mesmo. Algumas pessoas naquela manhã estavam bebendo a mesma cachaça e fizeram euforia quando eu tomei a primeira dose, pelo fato de não ser consumidor do produto. Fui me desprendendo da solidão, não do pensamento nele e dando mais espaço a conversas com as pessoas ali presentes. Me animei. Interagi. Resolvi pensar menos no amor da minha vida. Desisti de esperá-lo naquele fim de semana, dada a hora que já não compensava mais chegar até lá para usufruir do local e das pessoas em poucas horas. Fomos à praia que surgia em seu primeiro dia após um longo inverno. O banco de areia já era cenário das gaivotas para procriação e que naquele momento explorei em uma caminhada. Eu permanecia ansioso, mas tentava esquecer – o que não era possível, e me afogava em mergulhos nas águas límpidas do rio. Do calor me refresquei. Fiz poses fotográficas. Sorri. Interagi envolto aos parentes que estavam comigo. Voltei e bebi mais um pouco e suas lembranças não conseguia apagar de mim. O fim de tarde foi calado, melancólico, desiludido e nem mesmo o por sol me ajudou a superar sua ausência, Anoiteceu e mais uma vez tento ser acolhido bem pela noite com extrema saudade do amor da minha vida. Maio de 2020 De: Anjo Para: Nego 5. Saudade de um companheiro apaixonado A saudade de alguém por quem a gente é morto de apaixonado e com quem se viveu experiências fantásticas por mais de três anos leva a gente sempre a situações conflituosas com o próprio ser. Em um final de relacionamento quando a gente é o amado que fica sem vontade própria, fica pela decisão da outra, as consequências do ficar trazem tristezas, melancolias e até depressão. É travada uma luta de razão e emoção e tudo isso é sentido fortemente na pele. A solidão provocada pela ausência dessa pessoa tão querida e tão importante pra gente sendo ela a marca maior de uma decisão frente a sua outra orientação sexual transporta a pessoa para um mundo imaginário maior do que a própria mente e de súbito por tantas vezes não se sabe agir ou se perde a noção de como agir corretamente para tê-la de volta, mas o certo é que desabar no choro é uma alternativa profundamente necessária. Por dias e meses tenho vivido a triste partida do amor da minha vida. Fiquei sem chão. Fiquei em desespero profundo e chorei diariamente, chorei na presença de alguém ou na solidão de minha dor. Tive medo da solidão do nosso quarto, da nossa cama e não conseguia fechar os olhos se não estivesse em companhia de amigos e ou família que foram e são ainda essenciais. Ele foi. Ele partiu e partiu meu coração. Mas ele ficou nas músicas que ouvíamos juntos. Ele ficou em cada canto da casa simples que morávamos. Ele ficou nas fotos exibidas nos porta-retratos que expomos na estante. Ele ficou nos passeios por lugares que conhecemos. Brindamos à beira mar, no réveillon. Sentimos o calor do sol do nordeste brasileiro. Descobrimos o frio de julho em Gramado, Cataratas de Iguaçu, Balneário Camboriú, Parque de Beto Carreiro e nas margens de outros países como Argentina e Paraguai. Ele ficou no abraço apertado dados nos amigos comuns. Ele ficou no cinema quando entrávamos mais cedo e ele me beijava. Ele ficou na cerveja gelada e nos bolos de aniversários. Ele ficou explicitamente no meu coração e na minha mente. Ele é a minha paixão. E assim tenho estado melancolicamente. Vivido na mais tenra saudade e solidão. Fingindo superação. Sorrisos dados que não afloram a alma. Sorrisos abertos que não condizem com o coração. Sorrisos inquietos para afastar a depressão. Vivo assim buscando companhia, buscando amigos, mas estes vivem se não a mesma inquietude, mas outra que os impedem de socorrer qualquer um que esteja aflito amorosamente. Cada um no seu mundo de saudade e ou de solidão. Maio de 2020 De: Anjo Para: Nego 6. Expectativas de um companheiro apaixonado Sexta-feira, 29 de maio de 2020, o ano de uma grande pandemia do novo corona vírus que mudou a rotina da população mundial e em minha cidade muitas pessoas perderam suas vidas, assim como no Brasil e no mundo todo. Diante de tantas vidas perdidas nos perdemos também para o amor não correspondido e para fugir dessa carência e da pandemia eu procurei com cautela fugir dessa triste realidade e fui mais um final de semana para chácara da família às margens do rio Tocantins, cerca de 50 minutos de distância da cidade. Chego por volta das 17h e 30m e envolto a uma atividade de limpeza do quintal da casa eu estava ali com meu cunhado, quando de repente ele diz que viu uma luz se aproximando dando a ideia de que poderia ser algo estranho e eu lhe respondo que deve ser algum veículo. A noite estava muito escura embora tínhamos feito uma fogueira. Quando o veículo se aproximou eu me direcionei até lá e perguntei quem é a pessoa e calmamente quase escondendo sua voz o visitante diz seu nome, eu não o ouvi e também não o reconheci e perguntei mais uma vez e sua voz foi mais clara. Mas reconheci a pessoa mesmo de capacete e máscara antes de falar seu nome pela segunda vez. Meu coração foi a mil, mas confesso que já esperava que ele pudesse chegar a qualquer momento. Foi tremendamente prazeroso ouvir seu nome de forma mansa, tímida, envergonhosa ou até medrosa. Estava ali pertinho de mim o amor da minha vida e eu não pude lhe abraçar, não para manter distanciamento social como recomenda a OMS (Organização Mundial da Saúde), mas pelo motivo de estarmos afastados um do outro por sua decisão. No entanto eu pude permitir ao meu coração que acelerasse o quanto fosse preciso. Até mesmo parar se quisesse, assim pararia de sofrer. Afinal não nos víamos mais ou menos há 50 dias e a vontade louca de lhe dar milhões de abraços e lhe cheirar todinho invadia meus comandos cerebrais. Projetei imagens que só meu pensamento sabe definir, dentre elas a de que ele descesse da motocicleta e jogasse seu capacete - presente do último natal dado a ele por mim -, sua mochila no chão e corresse para me abraçar fortemente e beijar intensamente. Como eu disse, eu projetei que isso pudesse acontecer. Desejei, sonhei que poderia ser assim. Imediatamente pedi a ele que descesse e estacionasse o veículo em um local que apontei a direção mesmo ele sabendo o local de estacionamento que por tantas vezes ele já havia estacionado quando chegávamos juntos e segui a atiçar a fogueira, pois o meu coração fora atiçado por sua presença, acelerava cada vez mais enquanto eu o via adentrar na casa da família que lhe acolheu e que ele se sentia tão bem, assim como eu o acolhi em minha vida e sempre me sentia melhor em sua companhia. Ao lado da fogueira eu permaneci olhando seus movimentos até ele adentrar a sala e se acomodar como de costume. Enquanto isso eu continuei projetando imagens e me deixando ser levado pelas batidas aceleradas do coração desse companheiro apaixonado. Dei um instante de tempo e entrei na sala quando o vi retirando objetos de sua mochila, lhe dei a mão e o cumprimentei e foi recíproco de um modo estranho. Ele me olhou e virou apenas meio corpo para mim e sorriu sem graça. Senti que ele o fez por educação. E mais uma vez senti a rejeição imperando no ar ditada por aquele a quem eu dediquei um tempo especial de amor e dedicação intensa e não mais aquietei meu coração. Mais tarde na roda de conversa com as demais pessoas da chácara, ele relatava parte de sua vida atual, falava de regime e outros assuntos pertinentes, em tom alterado que eu pudesse ouvir embora eu não fosse seu interlocutor direto. Uma sobrinha nos separava na distância de menos de dois metros, mas na realidade essa distância era absurdamente enorme. O que eu queria não acontecia. Desejava que todas as pessoas saíssem do local e apenas nós dois permanecessem ou que ele me convidasse para sair daquela roda e me dissesse que sentia minha falta, que sofria na minha ausência, que também desejava minha companhia e que nós fossemos o Nego e o Anjo um do outro outra vez. Ledo engano. Puríssima expectativa falsa. A roda diminuiu. Ele pediu uma cerveja e não me ofereceu, de certo fez isso por maldade para mostrar que não mais tinha nenhum compromisso comigo, pois ele sabia que eu também bebo e nós por tantas vezes bebemos juntos. E continuou sua conversa apenas com minha sobrinha mesmo eu estando lá com o celular nas mãos e afirmou por duas vezes que já ia deitar e descansar. Na hora de se acomodar para dormir eu já estava instalado em um cômodo que fora nosso por tantas vezes e ele foi acomodar-se em outro que também já havíamos dormido juntos, inclusive na última vez que estivemos na chácara por volta de 4 meses. Fomos dormir em cômodos separados e a paranóia da desilusão me agarrou o que me fez passar a noite em pânico comigo mesmo. Sem dormir bem, às 3 horas e 30 da manhã eu me voltei para esta escrita me torturando ainda mais. Tantas expectativas, tantas palavras não ditas que poderiam re-unir dois corações e elas não foram proferidas. Amanheço o dia assistindo filme pelo celular e somente quando percebi movimentos de pessoas eu levantei e logo me sentei ao lado de uma pilha de milho para ser debulhado. Ele também levantou cedo e o vi escovando seus dentes, depois tomando seu café e eu sempre disfarçando o olhar esperando que ele me olhasse primeiro - o que aconteceu e me cumprimentasse - o que não aconteceu. Até que eu engoli o orgulho e pedi um pouco de café a ele. Ele riu como se dissesse que eu não tinha jeito mesmo com minha insistência de querer ele por perto e ele a fim de me maltratar com seu desprezo. Ele trouxe o café preto eu cobrei o complemento e ele disse que só tinha pão e perguntou se eu queria. Eu recusei e agradeci. Isso me deu um pouco mais de liberdade e vontade de falar mais com ele. Como de costume toda vez que íamos para a chácara ele prepara a caixa de som da casa e liga sua playlist. E no vai e vem da vida em outro momento ainda pela manhã de sábado eu fui até a cozinha, ele também foi, aproveitei e pedi um abraço o que não fora recusado. Nos abraçamos fortemente, um abraço gostoso de saudade acompanhado de um selinho. Disse a ele uma frase comum a toda essa ausência, que sentia demasiadamente sua falta e que ele era minha essência. Confesso que minhas pernas e coração ficaram abalados com essa aproximação. O dia prosseguiu quente assim como minha expectativa. No meio da tarde tirei uma soneca no cômodo em que ele havia dormido e que também já fora nosso abrigo. Tive a esperança de que ele surgisse e me abraçasse mais uma vez o que não aconteceu. Mais tarde eu o vi descer a ladeira em direção ao rio para fotografar a paisagem, um de seus hobbies, eu prontamente o segui objetivando ouvir alguma palavra sua. O silêncio entre nós permaneceu até que eu abri mão desse silêncio e baixinho perguntei sobre nós, ele não quis falar nada, apenas disse, em outras palavras por ele sempre omitir as exatas, que não tem como manter um relacionamento comigo. Mais uma vez frisei minha saudade, minha dor oriunda de sua ausência, meus pensamentos constantes e que todos os dias durmo e acordo pensando nele e que meu coração permanece frio e que ele precisa voltar para aquecê-lo. Nada disso o sensibilizou, o comoveu, talvez tenha em sua alma de companheiro forte da parceria um prazer enorme em maltratar meus sentimentos e de novo me deparo com minha amorosa desilusão. Talvez eu deva ser mais enérgico frente a esse desprezo dado a este companheiro apaixonado. Talvez eu tenha que ser forte o bastante a ponto de lhe dizer para sumir do meio da família e respeitar minhas dores de amor. Respeitar o meu luto de amor que vivo desde sua partida. A noite mais uma vez, não me cai tão bem. Penso e na solidão de mim com ele por perto e sem me dar atenção eu deito e mil devaneios e insônia me impedem de um sossego em minha alma e um descanso merecido. Atordoado permanentemente tento fugir dessa dor que parece não ter fim e afogo meus sentimentos nas expectativas de que ele pense diferente e jogue tudo pro ar e venha até mim e diga que todos os meus sentimentos são também os dele e que na vida o importante é estarmos juntos. Surto todo o tempo e ligo por milhões de vezes o celular embaixo dos lençóis. Amanhece depois de 4 horas de sono mal dormido e o procuro pela casa olhando especificamente atento para o quarto em que ele está alojado. Ando pela área, sala, cozinha em que minha mãe prepara o café acompanhado de bejú com margarina e logo o vejo sair do quarto e quase correndo pronuncia um bom dia que prazerosamente fora respondido por mim. Acompanho-lhe e lhe olho com prazer em sua higiene bucal. Aproveito e lhe falo para cancelar o Netflix que fora assinado em seu nome e toda vez que ligo este canal aparece seu nome o que me causa lembranças, expectativas e ansiedade (fiz isso por razão). Expus ainda que seu nome e foto aparecem no canal do youtube e quis saber como retirar. Sobre o Netflix ele me pergunta se era para fazer isso hoje eu confirmo que sim e sobre o segundo ponto ele me explica o procedimento e eu me armo dizendo que vou proceder da forma como dito. Eu circulo inquieto pela casa para lhe falar muito mais coisas especialmente pedir a ele para não mais vir à chácara ou em qualquer outro local em que eu pudesse estar. Pedido impossível de fazer por falta de coragem e de ser atendido. Acabo não fazendo isso. Ele entra na cozinha, eu também. Ele prepara ovos fritos e me oferece, eu recuso. Ele senta à mesa para comer os ovos com cuscuz de milho ralado e preparado por minha mãe. Eu lhe olhando decido comer os ovos com bejú e ao mesmo tempo puxava assunto o que era respondido. Ele entra no quarto, eu o sigo, deito em uma rede enquanto ele prepara sua mochila para ir embora por ter um compromisso na cidade. Coloca sua máscara de proteção por conta da pandemia e eu lhe pergunto se vai embora sem antes me dá um cheirinho, pergunta esta que lhe fazia sempre quando morávamos juntos. Ele retirou sua proteção e vou até a rede e me beijou mais forte, não foi um selinho, pude recuperar em seu beijo um pouco da pessoa que um dia foi meu companheiro e dez minutos depois eu o vejo partir e nenhuma promessa de que amanhã possamos nos reencontrar e eu que fico, permaneço sofrido, magoado, morto de apaixonado. Maio de 2020 De: Anjo Para: Nego 7. A revelação da vida secreta de um companheiro apaixonado Conheci meu companheiro em julho de 2016 eu passei a ter mais contato físico com ele entre julho e outubro por acreditar que meu relacionamento conjugal com minha ex-esposa não mais se alinhava mesmo morando na mesma casa em quartos separados, simulava ter uma família. Em meados de outubro eu e ele fomos a um passeio de veraneio de um ponto turístico de Salinópolis estado do Pará. Um encontro especial à beira mar com tantas pessoas em uma excursão, mas que acabávamos vivendo no nosso mundo. Nos hospedamos em um hotel separado dos demais turistas e nos conhecemos muito mais e nos amamos intensamente. Na euforia da troca de carinho e aconchego, acabamos registrando uma foto íntima, sendo ela erótica, sensual e não agressiva, pornográfica. Esta foto logo fora deletada do meu aparelho celular, no entanto reaparece nos meus arquivos. Estranhei, falei com ele, comentamos sobre o perigo da exposição desse tipo de imagem, mas deixamos passar, nos ocupamos de outras atividades pertinentes ao grupo de turistas e fomos nos encontrar com todos. Tivemos um feriado intenso, prazeroso e recheado de bons e inesquecíveis momentos, andamos de mãos dadas, mesmo de forma acanhada, intimista, pelas rua que dava acesso de um hotel ao outro, conhecemos juntos os pontos principais do local, sentamos à beira mar para contemplação da força gigantesca das ondas, nos refrescamos nas águas límpidas e agitadas, nos deliciamos ao sabor de um comida típica, decidimos passar o réveillon naquele ambiente e outros projetos almejamos, vivemos emoções diferenciadas, o que não sabíamos era da surpresa que nos aguardava no retorno para casa. Na estrada ao retornarmos fui conversando por aplicativo, com minha filha mais velha sobre o local exato do ponto de desembarque, no qual ela poderia me pegar e levar para casa uma vez que ainda morava com elas. Ao chegar na cidade comecei a sentir algo estranho sem saber exatamente o que era e na cabeça fazia mil planos de como falar toda essa situação a elas. No local em que desembarcamos, meu companheiro pegou um táxi uber e eu aguardei meu transporte. Quando o meu transporte chegou, estavam nele a filha mais velha e a mais nova. Percebi a estranheza das duas e deduzi que algo estaria acontecendo, mas jamais pensei que pudesse ser o que de fato foi revelado sobre a verdade dos companheiros apaixonados. A distância do local de desembarque à minha casa não passava de cinco quilômetros e em meio a este percurso, ela, a filha mais velha foi me interrogando sobre o passeio e eu sorrateiramente fui respondendo de forma maleável. Ela no volante determinou o percurso que faríamos a partir daquele instante em que eu entrei no carro. Quando percebi que havíamos passado do local que dava acesso à rua de casa eu comentei com ela sobre isso e ela me respondeu que íamos esticar um pouco mais, retruquei que estava cansado e precisa ir logo pra casa. No entanto ela prosseguiu afirmando que íamos dá uma volta sem dizer exatamente onde. Em plena madrugada a possibilidade seria um lanche nos bares, mas fui descobrindo quando ela foi se aproximando da rua em que morava o meu companheiro e ao mesmo tempo fui me preparando para possíveis respostas verdadeiras. Ela parou exatamente no local em que era o nosso ponto de encontro quando combinávamos de sair a noite. Ela segura de si, falou: é aqui que o senhor se encontra mais o seu amante. Eu explodi por dentro. E prosseguiu no volante parando em frente à casa dele e afirmou: e ele mora nesta casa, apontando. Explodi por dentro mais uma vez. Ela falou outras verdades inerentes ao momento vivido com meu companheiro nos dias de passeio e outras verdades já acontecidas e ainda que seu colega de faculdade morava em frente e que lhe passava informações sobre meu companheiro e ou sobre nós. Explodi por dentro pela terceira vez. A filha mais nova apenas ouvia calada e triste. Não tinha como negar. E nobremente como um pai ‘lord’ que fui e sou, aproveitei para afirmar tudo a elas. Ao mesmo tempo pedi que continuássemos para casa pois estava cansado. Ao chegar na casa cumprimentei a ex-esposa que estava sentada em uma cadeira, no acesso principal. Chorosa, cabisbaixa, não sei se envergonhada ou sei lá que na qualidade de vítima, também lhe confessei. Ela retruca, lamenta, chora, expõe verdades, afirma que a minha família já sabe de tudo pois elas se sentiram no direito de fazer esse favor em revelar a verdade nua e crua da pessoa que lhe traiu e lhe traiu com um homem. Eu ouvi, e explodi por dentro, pela quarta vez. No momento não despertei para saber como elas descobriram minhas particularidades e intimidades com meu companheiro. Mas ao conversar com as pessoas da família e amigos mais próximos, que souberam dessa verdade por elas, fui entendendo e de fato confirmando que há tempos eu estava sendo monitorado por elas. Em conversas sequenciais e cansativas sobre o assunto, elas confirmaram que se apossaram do meu aparelho celular ainda no mês de agosto, copiaram o código e ficaram acompanhando todas as minhas conversas e os meus passos. Elas afirmaram dessa forma, ter cometido o crime de invasão de privacidade, calunia e difamação. Meu desespero foi neste ponto. A decepção. Minha filha mais velha ter me traído de uma forma cruel e invasiva. Sobre sua mãe, na qualidade de também ter cometido tais crimes, isso não me importava. Sofri. Chorei. Desesperadamente eu chorei por isso e ao mesmo tempo me sentia livre, liberto e agradecido por terem aberto para a família e amigos um espaço que eu já começava a abrir. Falar a verdade a todos. Diante disso fiz uma reunião com a família e confirmei todas as falas ditas sobre mim, por elas. Disse a todos que a partir daquele momento eu viverei com meu companheiro e que se não fosse com ele seria com outra pessoa. Mas que meu casamento de mais 22 anos havia chegado ao fim. Maio de 2020. De: Anjo Para: Nego

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Lista dos instrutores que desenvolvem um trabalho de qualidade com as corporações de Bandas/Fanfarras do município de Imperatriz MA ALCIÉLIO DOS REIS COSTA; ANTONIA LAINE DA S. PEREIRA; DANIEL GONÇALVES SILVA; ERIK LUCAS RODRIGUES; FERNANDA DOS SANTOS SILVA; FRANCITÔNIO LIMA DA S. JÚNIOR; GERALDO SILVA OLIVEIRA; LOURIVAL CHAVES DE A. FILHO; LUIZ DO ESPÍRITO SANTO FILHO; MAYKON DOUGLAS DA SILVA; NATHÁLIA NÁGERA C. CAMPELO; ORGMAR SIQUEIRA DOS S. FILHO; ROBSON DE SOUZA SILVA; SANDRO MANUEL DA SILVA; UELLINGTON JÚNIOR G. MENEZES; WANDRY MORAIS LUSTOSA; Corporações de Bandas/Fanfarras do município de Imperatriz MA AFONSO PENA; CASTRO ALVES I; D. MARCELINO MIRIM; DARCY RIBEIRO; DOM PEDRO I; DOMINGOS MORAES; FREI PAULO; GIOVANNI ZANNI; HEBE CORTEZ; IPIRANGA; JOSÉ DE ALENCAR; JOSÉ QUEIROZ; JUSCELINO K; LAGO DO CISNE; LEÔNCIO PIRES; MACHADO DE ASSIS; MADALENA DE CANOSSA; MARIA DAS NEVES; MARLY SARNEY; MORANGUINHO; MOREIRA NETO; N. STA CRUZ; PAULO FREIRE; PRES COSTA E SILVA; SANTA LAURA; SANTA TEREZA; SANTO INÁCIO; SANTOS DUMONT; SINOPSE; SUCESSO DA CRIANÇA; TOMÉ DE SOUSA; WADY FIQUENE.

Tema gerador dos desfiles cívicos da Semana da Pátria Imperatriz MA

Semana da Pátria 2019 de Imperatriz Maranhão

CRONOGRAMA DOS DESFILES CÍVICOS DE 2019 EVENTO, DATA E HORÁRIO Abertura oficial dos desfiles da Semana da Pátria Corrida do fogo simbólico - 30 de agosto - SEXTA / 16h Polo Povoado Petrolina - 31 de agosto - SÁBADO / 08h Polo Povoado Coquelândia/São Félix- 31 de agosto - SÁBADO / 16h Polo Olho D’Água dos Martins - 01 de setembro - DOMINGO / 08h Polo Lagoa Verde / C. Novo - 01 de setembro - DOMINGO / 16h Polo Vila Nova - 02 de setembro - SEGUNDA / 16h Polo Santa Rita - 03 de setembro - TERÇA / 08h Polo Bacuri - 04 de setembro - QUARTA / 08h Polo Vila Lobão - 05 de setembro - QUINTA / 08h Não haverá desfile dia 06 de setembro - SEXTA Polo Centro - 07 de setembro SÁBADO / 08h O tema e subtemas dos desfiles cívicos, este ano: BRASIL - O QUE CABE NO MEU MUNDO? I. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – CORES II. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – LUDICIDADE- jogos / brincadeiras III. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – SABORES IV. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – VALORES V. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – RAÇAS/ETNIAS VI. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – PERSONALIDADES E OUTROS POVOS VII. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – EDUCAÇÃO VIII. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – CULTURA IX. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – DIVERSÃO X. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – ESPORTE XI. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – SAÚDE/CUIDADO XII. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – PROTEÇÃO XIII. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – SEGURANÇA XIII. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – COMÉRCIO E INDÚSTRIA XIV. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – RELIGIOSIDADE XV. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – DIVERSIDADE LINGUÍSTICA XVI. O QUE CABE NO MEU MUNDO ? – SUSTENTABILIDADE

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

TRAIÇÃO

Em quem confiar? E com uma afirmação eu passei a refletir mais ainda sobre o poder dos que traem. Eis a afirmação: “Está saindo com uma pessoa que você não conhece. Que só quer lhe usurpar. Uma pessoa que pode lhe trair a qualquer momento." E então, como confiar em alguém que acabei de conhecer, se quem eu conheço há mais de 21 anos me trai sinistramente, cinicamente, calculadamente e violentamente? Uma pessoa que em toda a sua trajetória conquistou outros sabores de amizades, com pessoas das quais eu não considerava importante para sua companhia e que também não as conhecia, mas, lhe garantia a felicidade. Essa tal felicidade que tanto procuramos, que eu não consegui deixar exposta em sua vida, foi meticulosamente, nos nossos tempos de vivência, exposta a muitas pessoas em reuniões religiosas, mesas de bares, salas de estar e camas acolchoadas de felicidade. Outra pessoa: tão minha, tão vida, tão próxima, tão prole, misteriosamente invade, clona senha, conecta os meus contatos, as minhas conversas, visualiza imagens e que espalha juntamente com a cumplicidade da outra, para as famílias, amigos, manicure, cabeleireira, patrões, amigos e quem possa não interessar, minha total intimidade e privacidade. Eu sou réu confesso. Eu cometi o pecado. O pecado da traição, do adultério. Não importa com quem e qual o gênero escolhido para tal ato. Houve o pecado. Mas não a falta de ética. Não expus em redes sociais. Eu não expus quem foi/foram traída/as em situações constrangedoras, humilhantes com difamação e danos morais frente a parentes e amigos. Muitos crimes foram cometidos em uma só perseguição. O vilão dotado de sapiência, foi perseguido e rendeu-se sem disponibilidade de aceitação aos atos 'encantados' e destruidores da mais fraterna heroína. Uma terna pessoa quem poderia imaginar que tivesse a sutil, a leveza do dom da maldade. Capaz de cometer a audácia e a tremenda falta de ética comigo, seu estimado, seu favorito vilão ex-herói.E prosseguiu na sua trilha de vingança invadindo a minha intimidade. Este lado do crime, o da invasão de privacidade acabou tornando-se a mais profunda invasão de minha alma. Um lamento profundo e eterno. Um crime acompanhado, sequenciado de outros crimes. Assim, fui castigado pelo pecado que cometi. Assim, me escandalizaram. Assim, tornaram-me um homem de pouca tolerância. Assim, me causaram danos morais. Assim, ainda vivo momentos depressivos e angustiantes. Choroso estou pelas atitudes de vilão e de vilão. Queixoso estou pelas atitudes cruéis, covardes e vingativas, a mim planejadas e feridas. Diante das pessoas que conheço sou recebido estranhamente (como me sinto) e com perguntas que desejam respostas afirmativas e concretas do que já sabem. É o pai, a mãe, os irmãos, as irmãs, os sobrinhos (tem sempre um provocador), os cunhados, e outras pessoas parentes da família, como por exemplo: Não! Vou pular os exemplos. E a história se amplia. E sempre dizem: “Mas isso acontece. Nossa amizade é a mesma.” ...

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

IV FESTIVAL DE BANDAS E FANFARRAS - resultado

Afirmo que foi sucesso total o IV FESTIVAL DE BANDAS E FANFARRAS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ. Dia 20 aconteceu o segundo dia do evento. Parabenizo aos maestros/instrutores, aos alunos e alunas musicistas e demais componentes das corporações, aos gestores e professores envolvidos nos ensaios e evoluções. A premiação foi a seguinte: CATEGORIA FANFARRA DE PERCUSSÃO: 1° LUGAR - CASTRO ALVES I; 2° LUGAR - MADALENA DE CANOSSA; 3° LUGAR- LEÔNCIO PIRES DOURADO; CATEGORIA FANFARRA LISA: 1° LUGAR - MACHADO B M Machado de Assis; 2° LUGAR - SANTA TEREZA; 3° LUGAR - EMANUEL II; CATEGORIA MARCIAL: 1° LUGAR - ELIZA NUNES; 2° LUGAR - PAULO FREIRE; MELHOR MOR EM EVOLUÇÃO: CASTRO ALVES I; MELHOR BALIZA EM EVOLUÇÃO: SANTOS DUMONT; MELHOR CORPO COREOGRÁFICO EM EVOLUÇÃO: LEÔNCIO PIRES DOURADO; MELHOR MAESTRO EM EVOLUÇÃO: CASTRO ALVES I - ARÃO DE SOUSA.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

IV FESTIVAL DA BANDAS E FANFARRAS

ACONTECERÁ nos dias 19 e 20 de outubro de 2016 na Praça da Bíblia no Bairro BACURI ----- O IV Festival cultural de bandas/fanfarras das escolas municipais de Imperatriz -MA: Para o dia 19 temos as evoluções das seguintes fanfarras/bandas: 01-Juscelino Kubitscheck/Fanfarra de percussão/Instrutora Laine Pereira; 02-São Félix/Fanfarra de percussão/Instrutora Laine Pereira; 03-Castro Alves I/Fanfarra de percussão/instrutor Arão Sousa; 04-Dom Pedro I Fanfarra de percussão/Instrutor Alex da Silva; 05-Maria das Neves/Fanfarra de percussão/Instrutor Alciélio dos Reis; 06-Lago do Cisne/Fanfarra de percussão /Instrutor Wellson Diego; 07-Madalena de Canossa/Fanfarra de percussão/Instrutor Orgmar Sirqueira; 08-Darcy Ribeiro/Fanfarra de percussão/Instrutor Djair Pereira; 09-Frei Damião/Fanfarra lisa/Instrutor Júnior Lima; 10-José de Alencar/Banda marcial/Instrutor Marral Kálaga. Para o dia 20 temos as evoluções das seguintes fanfarras/bandas: 01-Santos Dumont/Fanfarra de percussão/Instrutor/Wandry Lustosa; 02-Isaac Gomes - M.Neto/Fanfarra de percussão/Instrutor/Malony Pereira; 03-Sinopse /Fanfarra de percussão/Instrutor/Djair Pereira; 04-Hebe Cortez/Fanfarra de percussão/Instrutor/Joalison Florenço; 05-Leôncio Pires Dourado/Fanfarra de percussão/Instrutor/Alciélio dos Reis; 06-Emanuel II/Fanfarra lisa/Instrutora/Nathália Campelo; 07-Santa Tereza/Fanfarra lisa/Instrutor/Maykon Douglas; 08-Machado de Assis/Fanfarra lisa/Instrutor/Orgmar Sirqueira; 09-Eliza Nunes/Banda marcial/Instrutor/Marral Kálaga; 10-Paulo Freire/Banda marcial/Instrutor/Robson Sousa.