Homenagem ao dia da Mulher 2015

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

TRAIÇÃO

Em quem confiar? E com uma afirmação eu passei a refletir mais ainda sobre o poder dos que traem. Eis a afirmação: “Está saindo com uma pessoa que você não conhece. Que só quer lhe usurpar. Uma pessoa que pode lhe trair a qualquer momento." E então, como confiar em alguém que acabei de conhecer, se quem eu conheço há mais de 21 anos me trai sinistramente, cinicamente, calculadamente e violentamente? Uma pessoa que em toda a sua trajetória conquistou outros sabores de amizades, com pessoas das quais eu não considerava importante para sua companhia e que também não as conhecia, mas, lhe garantia a felicidade. Essa tal felicidade que tanto procuramos, que eu não consegui deixar exposta em sua vida, foi meticulosamente, nos nossos tempos de vivência, exposta a muitas pessoas em reuniões religiosas, mesas de bares, salas de estar e camas acolchoadas de felicidade. Outra pessoa: tão minha, tão vida, tão próxima, tão prole, misteriosamente invade, clona senha, conecta os meus contatos, as minhas conversas, visualiza imagens e que espalha juntamente com a cumplicidade da outra, para as famílias, amigos, manicure, cabeleireira, patrões, amigos e quem possa não interessar, minha total intimidade e privacidade. Eu sou réu confesso. Eu cometi o pecado. O pecado da traição, do adultério. Não importa com quem e qual o gênero escolhido para tal ato. Houve o pecado. Mas não a falta de ética. Não expus em redes sociais. Eu não expus quem foi/foram traída/as em situações constrangedoras, humilhantes com difamação e danos morais frente a parentes e amigos. Muitos crimes foram cometidos em uma só perseguição. O vilão dotado de sapiência, foi perseguido e rendeu-se sem disponibilidade de aceitação aos atos 'encantados' e destruidores da mais fraterna heroína. Uma terna pessoa quem poderia imaginar que tivesse a sutil, a leveza do dom da maldade. Capaz de cometer a audácia e a tremenda falta de ética comigo, seu estimado, seu favorito vilão ex-herói.E prosseguiu na sua trilha de vingança invadindo a minha intimidade. Este lado do crime, o da invasão de privacidade acabou tornando-se a mais profunda invasão de minha alma. Um lamento profundo e eterno. Um crime acompanhado, sequenciado de outros crimes. Assim, fui castigado pelo pecado que cometi. Assim, me escandalizaram. Assim, tornaram-me um homem de pouca tolerância. Assim, me causaram danos morais. Assim, ainda vivo momentos depressivos e angustiantes. Choroso estou pelas atitudes de vilão e de vilão. Queixoso estou pelas atitudes cruéis, covardes e vingativas, a mim planejadas e feridas. Diante das pessoas que conheço sou recebido estranhamente (como me sinto) e com perguntas que desejam respostas afirmativas e concretas do que já sabem. É o pai, a mãe, os irmãos, as irmãs, os sobrinhos (tem sempre um provocador), os cunhados, e outras pessoas parentes da família, como por exemplo: Não! Vou pular os exemplos. E a história se amplia. E sempre dizem: “Mas isso acontece. Nossa amizade é a mesma.” ...